segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pela primeira vez em muitos meses

estou(amos) a passar um dia sem horários, planos, obrigações, compromissos.
Não houve trabalho, escola ou creche.
Um dia sem ter que pensar no que vestir e no que lhes vestir, sem pensar no almoço (que estava feito!) ou no jantar (que alguma coisa vamos inventar para comer!).
Hoje não houve compras no supermercado ou em outro lado qualquer, não se saiu de carro ou a pé, ficámos em casa no quente, com a chuva a cair lá fora.
Comemos pipocas enquanto víamos o último filme da Barbie e o pai navegava na net.
Agora eles estão a ver o Bob, Construtor.
Ela está aqui ao meu lado a fazer fichas, já fez de Língua Portuguesa e Matemática e está agora no Estudo do Meio, que não lhe chegam os trabalhos na escola e os TPC's e já lhe comprei mais livros de fichas para fazer em casa.
Já agora, a destilar orgulho, digo que a miúda está Excelente na escola! :)

E não existem palavras que expressem o valor que este dia teve para mim, para nós!

9 comentários:

  1. Que saudades...
    e nada mais diso para não interomper um momento tão bom...
    sabem tão bem estes dias...
    Beijinhos

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  2. Estes dias, sabem tão bem...
    É bom ler-te

    Bjs
    Paula

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  3. esses dias são o Paraíso na Terra :)

    desejo que possas a vir ter muitos mais ;)

    bjs

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  4. :) Gostei de ler... E as saudades são recíprocas!

    Cristina

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  5. são dias k sabem tão bemmmmmm

    jokitas

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  6. É bonito ouvir uma mãe a falar assim. A minha detestava ficar fechada connosco (eu mais dois irmãos) um dia inteiro. Fechava-se a ela própria no quarto a ver novelas e a pedir-nos que não a incomodassem. quando nos pegávamos à bofetada saía do quarto irritada e a distribuir tabefes à esquerda e à direita. Ainda hoje é uma mãe distante. Daquelas que sabe que é suposto preocupar-se mas realmente nem se preocupa. "Então, está tudo bem, tudo bem?, ah, que bom", como numa novela, sem pessoas reais e conversas que vão para além daquilo que os guiões permitem. Nunca criámos verdadeiros laços de afeição. Nunca a ouvi dizer: estou aqui, podes contar comigo. Ou nunca o soube expressar. Ou nunca parou realmente a pensar nisso. Hoje só a ouço culpabilizar-me ao telefone de não querer saber dela, de não a visitar mais vezes.
    A Xana desculpe-me vir para aqui dizer estas coisas mas cada vez mais penso que há mulheres que nascem para ser mães ou não nascem mas aprendem a tornar-se mães e outras que, pura e simplesmente, se deviam deixar estar sossegadas e deixar essas coisas para quem quer e não para quem se vê obrigado a tal. Pela sociedade, pelos outros, sei lá eu por quem ou porquê.
    Hoje sou uma mulher de 38 anos, com um casamento falhado no currículo e um namorado amoroso, pai de dois filhos giríssimos e afirmativos, com quem actualmente vivo. Fala-me muitas vezes de termos um filho. E eu, com a idade que tenho e sabendo que o tempo não corre a meu favor, não sei se quero. Não sei se fui fadada para ser mãe. Não sei se consigo.

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