segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O regresso

Ao trabalho, à escola.

Depois de 11 dias em casa, dias de acordares lentos, pequenos-almoços tardios, televisão quase sem regra, brincadeiras, jogos, cinema e conversas.

Hoje ao acordar ele dizia que era de noite, que queria dormir e voltava a puxar o edredão para cima da cabeça; ela acordou devagar, esticou-se, voltou-se mas pouco depois estava na casa de banho (filha de seu pai que se levanta da cama ao primeiro toque do despertador).

Para quem não nos conheça nada do que escrevi até agora é estranho, mas a realidade é que situações como esta são muito muito raras. Os miúdos desta casa são madrugadores, todos os dias se levantam cedo, sejam férias, fins-de-semana ou dias de escola, quer se tenham deitado às 21.30h ou às 00.00h.

Apesar de tudo conseguimos sair de casa sem atrasos, má-disposições ou zangas; ela carregou com a mala pesada pelos livros e saiu do carro já a sorrir para as colegas que não via há duas semanas, ele desejou bom ano a uma educadora que entrava ao mesmo tempo que nós, informando feliz que tinha visto o fogo de artifício, eu entrei num departamento colocado em suspenso por todas as mudanças que se sabem e as outras que se esperam.

O regresso custa, dói deixar o quente confortável da nossa casa, das rotinas despreocupadas dos dias de férias, mas apesar disso concluo que nenhum dos quatro é dado a preguiças prolongadas, a actividade motiva-nos e leva-nos a acreditar que tudo será possível.

Provavelmente no final da semana vou contradizer o que acabei de escrever, mas até lá vou tentar aproveitar este estado de espírito. :P

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