quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Nasce Selvagem

Mais que a um país
Que a uma família ou geração
Mais que a um passado
Que a uma história ou tradição
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Mais que a um patrão
Que a uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
Que a uma equipa ou religião
Tu pertences a ti
Não és de ninguém
Vive selvagem e para ti serás alguém
Nesta viagem
Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém
Quando alguém nasce, nasce selvagem
Não é de ninguém, de ninguém
Delfins - «Nasce Selvagem»
Às vezes preciso de me lembrar que, apesar de todas as forças que me rodeiam (nos rodeiam!), do país que temos, das pessoas que nos desiludem, dos sonhos que parecem demorar para se realizar, eu sou eu, as escolhas são da minha responsabilidade e as contas finais têm que ser feitas entre mim e a minha consciência.
P.S.- Eu até não gosto particularmente dos Delfins, mas gosto desta letra. Há conversas que me irritam e começo a ter dificuldade em tolerar pessoas que decidem a sua vida e a do seu país em função do que um partido manda (e não é o Partido Comunista!), sem nunca se questionarem se essas são as melhores opções ! Este post é mais um desabafo para aquilo que não posso dizer alto (para o bem do ambiente de trabalho).

3 comentários:

  1. Quem fala assim não é gago.É para isto que os blogs servem

    Beiinhos

    Vera

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  2. Percebo-te eprfeitamente. Devia ser mesmo e sempre como a letra diz.

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  3. cá para mim andas a ler blogs muito radicais...
    beijo

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