Devido ao trabalho que desempenho, todos os dias ou quase todos os dias sou confrontada com Vidas que me entristecem, amarguram, às vezes me irritam, algumas vezes fazem-me sentir zangada e muitas vezes sentir frustrada por não ter meios para agir de forma a ajudar, responsabilizar e às vezes “castigar” comportamentos de certas Vidas.
São agregados familiares desestruturados às vezes por razões económicas, quase sempre por razões sociais, pais e mães que não o quiseram ser ou que não o sabem ser, no meio estão crianças negligenciadas, mal tratadas, esquecidas.
Ontem foi-me entregue mais uma destas situações, que infelizmente se destaca pela tristeza que a envolve e que me envolveu.
Uma criança de apenas 6 anos de idade, no espaço de 10 meses, viu os pais a serem hospitalizados, foi colocada numa instituição de acolhimento, regressou a casa pelo espaço de um mês após alta hospitalar dos pais, regressa à instituição e dois meses depois a mãe morre. Durante os seis meses seguintes permanece na instituição com o objectivo de terminar o ano lectivo, em Agosto o pai morre.
Agora vive com avó paterna, está a reiniciar a vida numa nova escola, numa nova localidade, num concelho diferente.
Eu, com as muitas limitações que infelizmente o meu trabalho tem, atribui-lhe todos os apoios que me eram possíveis conceder e desejei que o reinício da vida desta criança a levasse por caminhos mais felizes.
Ao mesmo tempo agradeci mais uma vez aos Céus a Nossa Vida e as bênçãos que já me foram concedidas.
São agregados familiares desestruturados às vezes por razões económicas, quase sempre por razões sociais, pais e mães que não o quiseram ser ou que não o sabem ser, no meio estão crianças negligenciadas, mal tratadas, esquecidas.
Ontem foi-me entregue mais uma destas situações, que infelizmente se destaca pela tristeza que a envolve e que me envolveu.
Uma criança de apenas 6 anos de idade, no espaço de 10 meses, viu os pais a serem hospitalizados, foi colocada numa instituição de acolhimento, regressou a casa pelo espaço de um mês após alta hospitalar dos pais, regressa à instituição e dois meses depois a mãe morre. Durante os seis meses seguintes permanece na instituição com o objectivo de terminar o ano lectivo, em Agosto o pai morre.
Agora vive com avó paterna, está a reiniciar a vida numa nova escola, numa nova localidade, num concelho diferente.
Eu, com as muitas limitações que infelizmente o meu trabalho tem, atribui-lhe todos os apoios que me eram possíveis conceder e desejei que o reinício da vida desta criança a levasse por caminhos mais felizes.
Ao mesmo tempo agradeci mais uma vez aos Céus a Nossa Vida e as bênçãos que já me foram concedidas.
Complicado...
ResponderEliminarSe fazes tudo o que está ao teu alcance, a mais não és obrigada...
Há-de haver sempre muitas injustiças e infelicidades neste mundo imperfeito: fere-nos no coração e na alma, mas é a realidade.
Resta-nos fazer tudo o que podemos para tornar este cantinho um pouco melhor :)
Bjs, muita força e um excelente fds!
Queixamo-nos muitas vezes das vidas que temos mas de barriga cheia (se bem que a insatisfação também tem o seu papel). Temos que fazer o que podermos por ajudar quem necessita, isso é que é verdadeiramente importante.
ResponderEliminarComo eu te compreendo.
ResponderEliminarCaraças de trabalho que até parece que não têm nada a ver com estas cenas, e depois leva com elas sem preparação prévia.
Como nós somos pequenos, pequeninos e tão felizes nas nossas infelicidadezinhas.....
Fiquei com vontade de chorar... estas situações, principalmente as que envolvem crianças entristecem-me sempre muito!
ResponderEliminarDeves ter que ter muita coragem, miga, para conseguires lidar com estas situações tão precárias, tanto material como sentimentalmente!
E quando leio estas coisas, sinto o mesmo que tu... dou graças a Deus pela vida que tenho e pelas bênçãos que tenho recebido!
Beijo grande e bom fim-de-semana
É dificil mudar o Mundo, por isso é tão importante mudarmos o pequeno mundo que nos rodeia. Fico contente, que tu amiga estejas a tentar...
ResponderEliminarBjs.
sem muitas palavras...a realidade dá cá um baile á ficção...
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
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ResponderEliminarTalvez lhe seja possível agora encontrar estabilidade e felicidade...
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