terça-feira, 24 de abril de 2007

Horário de Trabalho

Há duas semanas atrás pedi que o meu horário de trabalho fosse revisto após o final do horário de amamentação.

A alteração proposta permitir-me-ia sair mais cedo (sensivelmente à hora que saio agora com a redução do horário), e assim assegurar o acompanhamento dos meus filhos e minimizar as dificuldades que tenho nos muitos dias em que me encontro sozinha com os dois.

Ao contrário de todas as situações que são para nos beneficiar, a minha entidade patronal (na pessoa das minhas Chefes, a pequena e a maior), foi rápida a dar uma resposta.

Negativa.

Os argumentos apresentados para sustentar a recusa foram inexactos, pouco credíveis e falaciosos, para além de (claramente!) ignoraram um direito consagrado pela lei.

Argumentei, mas nada foi alterado (o clássico sinal de insegurança e pouca auto-estima, sustentar o poder na opressão, não permite reconsiderações).

Empresas amigas da família, o que é isso?

Tomei uma decisão, este assunto morre aqui, hoje.
A minha "vingança" vai ser demonstrar que sou capaz de dar conta do recado e, ainda por cima, ser feliz.

9 comentários:

  1. É por isso que nem vou tentar... Aliás, "cheira-me" que é-me aconselhável nem continuar a gozar as 2 horas diárias depois do ano, apesar de ter direito a isso, por ainda estar a amamentar... Quando vejo as pessoas a serem prejudicadas em promoções por coisas destas, encerro o meu caso... E o meu "patrão" é o Estado...

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  2. enfim...
    é por essas e por outras que tenho vergonha do meu país !

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  3. O meu patrão sou eu, e meninas, em nenhuma gravidez tive direito à licença de parto. Eu sei, tem outras vantagens, mas tb tem tantos inconvenientes...

    Beijinho

    Carla

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  4. E não duvides que essa é a maior vingança. Por muito triste que isto seja, a verdade é que certas pessoas gostam de nos ver "para baixo". Se apareceres cantando e rindo, como se nada se tivesse passado, será a melhor maneira de lhes estragar o dia! E a gente não é santas, vê-las pior que estragadas também dá o seu gozo!...

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  5. este país realmente é uma tristeza!!!

    sendo uma questão de lei, era pô-los em tribunal e obrigá-los a aceitar o teu pedido... mas claro que já se sabe que neste país recheado de gente tacanha irias sofrer pesadas retaliações...
    este país é realmente uma vergonha... :-(

    coragem, o melhor realmente é mostrar que não te atingiram. e, se fôr caso disso, arranjar um emprego melhor e bateres com a porta qdo eles menos esperarem! :-P (sou um bocado revolucionária. :-PPP)

    beijinhos

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  6. Com as devidas desculpas pela linguagem (especialmente porque se trata dum babyblog)...

    CABRESTOS!

    Beijinhos dos Papás e força!

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  7. Estou com os "papás"

    CABRESTOS AO CUBO!

    Que nervossss.

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  8. Olá,

    O meu primeiro comentário neste blog que conheci agora, mas sendo eu uma " revoltada " natureza não posso deixar de comentar, apesar de não gostar de comentar antes de conhecer " a história ".
    Se o pedido ocorreu dentro do estabelecido na lei e por forma escrita, sendo a resposta negativa terá a tua entidade patronal de dar conhecimento num prazo de 30 dias para a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no emprego.

    http://www.cite.gov.pt/cite/Protcmat.htm

    Bjnhs

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